segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Margarida Maria Alves


Peço a Deus que me ajude,
Fazer esta homenagem.
A uma grande mulher,
Símbolo de luta e coragem.
Devemos sempre lembrar,
De Margarida Maria Alves.

No dia cinco de agosto,
1933 foi o ano.
Que margarida nasceu,
Disso não tenho engano.
 Cidade de Alagoa Grande,
 Do Brejo paraibano.

Quem diria que a menina,
Caçula de nove irmãos.
Trazia em seu destino,
Grande e bela missão.
Lutar para libertar,
Seu povo da opressão.


Ela não se conformava,
De ver seu povo sofrer.
Trabalhar tanto na terra,
Sem ter direitos de receber.
Aos menos um salário digno,
Para poder sobreviver.

Se o tempo da escravidão,
Já havia se acabado.
Porque o trabalhador rural,
Não era assalariado.
Trabalhar muito e ganhar pouco,
Pelos serviços prestados.

Por lei estabelecida,
É direito de todo cidadão,
Ter acesso a terra onde vive,
De onde tira seu pão.
Para garantir esse direito,
Ela fazia questão.

Tanta terra má distribuída,
 Poderia ser aproveitada,
Proprietários com tantas,
Trabalhadores sem nada.
Um pedacinho dessas terras,
Poderia ser doadas.

E pela reforma agrária,
Com coragem atuou.
O centro de educação e cultura,
Do trabalhador rural ela formou.
Em uma única gestão,
Que por doze anos durou.

O homem do campo era pra ter,
A jornada de oito horas.
O décimo terceiro mês,
E as férias obrigatórias.
Registro na carteira de trabalho,
Assim seria a história.

Na luta por seu objetivo,
Ela arriscava sua vida.
Mesmo quando ameaçada,
Estava de cabeça erguida,
Para resolver os problemas,
 Buscava a melhor saída.

‘Melhor morrer na luta,
Do que morrer de fome’
Foi assim que ela falou.
Na cidade de sapé,
Em seu discurso confirmou.
Sempre segura de tudo,
Demonstrando seu valor.

Respeitada pelos trabalhadores,
Odiada pelos usineiros,.
Varias ações na justiça,
Pelos direitos dos canavieiros.
Mostrando a necessidade,

Com tudo não impediu,
O seu nome divulgado.
Primeira mulher presente,
De um Sindicato do Estado.
Reconhecida por todos,
Pelo trabalho realizado.

Recebia ameaças dizendo,
Sua vida está em perigo.
Mais não se intimidava,
A isso não dava ouvido.
‘Da luta eu não fujo’
Sempre dizendo consigo.

No dia 12 de agosto,
De 1983.
Estava em sua moradia,
As quatro e meia talvez.
Com o esposo e seu filho,
pela  sua ultima vez.

Foi tudo muito depressa,
Uma voz estranha lhe chamou.
Veio saber quem seria,
Pouco se aproximou.
Um tiro de espingarda,
Em seu rosto disparou.

Seu esposo que estava,
Assistindo televisão.
Na sala logo ao lado,
Quando ouviu a explosão.
O corpo da sua esposa,
Ali caído no chão.

Morreu em frente a seu filho,
E do esposo amado.
Na porta de sua casa,
Teve o rosto desfigurado.
Mais um sangue inocente,
Estava sendo derramado.

Alagoa Grande tem histórias,
Não podemos esconder.
Quem vem a nossa cidade,
Tem muito a aprender.
Historias que são comprovadas,
Vale apena reviver.

Nossa gente é valente,
Eu digo para você,
Covardia não tem vez.
Isto é certo pode crer.
Luta para conquistar,
Diante do que acontecer não perde,
A coragem para lutar



sábado, 3 de agosto de 2013

Alagoa Grande terra de Jackson do pandeiro




 CORDEL ALAGOA GRANDE


Agradeço ao bom Deus
Por me dar oportunidade
De poder aqui expressar
A minha felicidade
 Transformar em poesia
A história da minha cidade

No estado da Paraíba
Uma micro Região
Estando localizada
Entre o litoral e o sertão.
Quase 30 mil habitantes
Forma sua população,

Em 1864
Uma data considerada
Ano de sua fundação,
Politicamente emancipada
Em 26 de Julho de 1865
 Como vila foi instalada.

Aos 27 de março1908,
 O sonho Tornou-se realidade
Alagoa Grande foi elevada,
 À categoria de cidade.
Pela emancipação completa
151 anos de idade.

Nessa, oportunidade,
Já quero aqui resgatar.
O nome do primeiro prefeito,
 É preciso relembrar.
 Representou nosso lugar.


Aos 151 anos
Dos fatos históricos desde então,
No século XIX, foi um período
Que marcou nossa região,
O cultivo da cana-de-açúcar,
Trouxe benefícios à população.

A mão- de- obra escrava,
Relatam os acontecimentos,
Casarões que aparecem
Em frente à praça no centro,
Testemunhando a grandeza
 E a econômica do momento

No século xx, em diante
 Começou a regredir.
A sua população
Começou diminuir,
 O Êxodo para as grandes cidades,
Foi acontecendo assim.

Porém aqui tem um povo,
Que acredita de verdade,
No progresso em melhorias,
Em prol da nossa cidade,
Não foge jamais da luta,
Do direito de igualdade


Acredita que nossa cidade tem,
Um potencial a ser trabalhado.
Trazendo diversos para o município,
 Economicamente explorado,
(o Turismo histórico, rural e ecológico),
Pode ser observado.

Não poderia esquecer
Da minha comunidade,
O distrito de zumbi,
Tenho orgulho de verdade
Temos também Canafistula
 Que faz parte da cidade,

Neste município localiza-se,
 A comunidade quilombola.
De Caiana dos Crioulos,
Existente até agora
 Herança dos negros que ajudaram,
 Escrever nossa história.

A 103 quilômetros de João Pessoa
O município está  localizado
Lindas trilhas ecológicas.
Até a capital do Estado,
Quem visita Alagoa Grande
Por ela fica apaixonado.


E o prefeito atual,
Também deve ser lembrado.
Hildon Régis Navarro Filho,
Pelos trabalhos prestados.
Representando nossa cidade.
 Em seu terceiro mandato.

Grandes nomes consagrado,
Que mudou nosso ponto de vista
Margarida Maria Alves,
Grande Líder sindicalista
Também Jackson do Pandeiro
Considerado grande artista,


Nossa gente sabe o que quer
É forte não perde oportunidade
Conquista seus ideais
Isto sim é dignidade
Luta não perde  a essência
Diante da necessidade
Acredita e  faz  a diferença



                          Parabéns Alagoa Grande